Estudo sobre a eficácia e a eficiência do uso da ferramenta Alice como fundamento para a prevenção e o combate à corrupção no âmbito da Controladoria-Geral da União

Autores

  • Daniela de Quadros Dantas
  • Leandro Barbosa Martins

Palavras-chave:

CGU, Alice, Licitação, Contratação pública, Inteligência artificial

Resumo

O artigo se dedica a avaliar a eficiência e a eficácia do uso de ferramenta de inteligência artificial como auxílio na prevenção e no combate à corrupção. A pesquisa focou na utilização do robô Alice, na Controladoria-Geral da União, e foi baseada nos indicadores de eficiência e eficácia relacionados à economicidade (benefício financeiro) e a qualidade dos alertas gerados pela ferramenta. Os resultados encontrados possibilitaram verificar que a ferramenta Alice é eficaz, pois atinge o objetivo de identificar tempestivamente a ocorrência de fraudes, desvios, irregularidades ou erros que possam comprometer os objetivos da licitação; e eficiente, pois os benefícios financeiros gerados pela ferramenta são superiores aos seus custos, notadamente
em relação ao custo do trabalho dos auditores envolvidos. No entanto, a ferramenta carece de melhorias, pois a quantidade de alertas improcedentes foi considerada alta (76,4%), causando impacto na carga horária dos auditores da CGU envolvidos nos tratamentos desses alertas.

Biografia do Autor

  • Daniela de Quadros Dantas

    Auditora Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, desde 2009. Lotada na CGACE/DE/SFC. Formação em Arquitetura e Urbanismo.

  • Leandro Barbosa Martins

    Auditor Federal de Finanças e Controle. Chefe de Divisão de Auditoria das Empresas Estatais de TI e Telecomunicações e Coordenador-Geral de Auditoria das Estatais de Logística e Serviços - Substituto.

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Publicado

2022-11-29

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