Barómetro de riesgo de la gobernanza municipal: Un modelo de evaluación con énfasis en las estructuras y prácticas de control interno
DOI:
https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v12i21.170Resumen
Este artículo tiene como objetivo investigar qué dimensiones, variables y criterios pueden componer un modelo teórico-empírico para evaluar la gobernanza pública, aplicable al poder ejecutivo municipal. Esta investigación exploratoria comenzó a partir de referencias teóricas, normativas y documentales, para establecer categorías de análisis y seleccionar posibles variables y criterios de riesgo. Teniendo como diferencial la evaluación de las estructuras y prácticas de control interno y gestión de riesgos, el barómetro propuesto contiene 43 variables distribuidas en seis dimensiones. La aplicación del modelo a los 295 municipios de Santa Catarina, según la metodología adoptada, permitió considerar la debilidad de la gobernanza en estes ayuntamentos como en un nível promedio (0.451 en una escala entre 0 y 1). La significativa correlación directa del riesgo en tres dimensiones (materialidad, equidad y rendición de cuentas) puede indicar que los municipios más grandes, aúnque con más recursos, pueden tener una justicia social más vulnerable y niveles más bajos de responsabilización. Los menores, por otro lado, pueden tener más riesgos en términos de transparencia, estructuras y prácticas de control. Los estudios futuros pueden explorar los resultados de la aplicación del modelo propuesto aquí, que puede evaluarse desde una perspectiva temporal, ya que las agencias de control de Santa Catarina están recopilando datos nuevos. El barómetro tiene aplicabilidad empírica, ya que la escala se dividió didácticamente en bandas y puede servir como referencia para los municipios que tienen intención de implementar o mejorar sus mecanismos de gobernanza y reducir los riesgos. La profundización de los resultados de la investigación puede hacer que sea una contribución muy rica a la discusión sobre gobernanza pública local.Descargas
Referencias
AKUTSU, L.; GUIMARÃES, T. A. Governança judicial: proposta de modelo teórico-metodológico. Revista de Administração Pública, vol. 49, n. 4, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7612116774.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). International Organization for Standardization (ISO) 31000: Gestão de riscos - princípios e diretrizes. 2009. Disponível em: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=57311. Acesso em: 22 fev. 2017.
BERLE, A. A.; MEANS, G. C. The modern corporation and private property. New York: Harcout, Brace & World. 1932.
BEVIR, M. Key concepts in governance. London: Sage. 2009.
BEVIR, M. Governance: a very short introduction. Oxford: Oxford. 2012. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/actrade/9780199606412.001.0001.
BOVAIRD, T. Beyond engagement and participation: user and community coproduction of public services. Public Administration Review, vol. 67, n. 5, 2007. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2007.00773.x.
BRAGA, L. V.; GOMES, R. C. Participação eletrônica e suas relações com governo eletrônico, efetividade governamental e accountability. Organizações e Sociedade, vol. 23, n. 78, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-92307878.
BRAGA, M. V. A. Como incentivar os municípios a prevenir a corrupção. Jota. 2016. Disponível em: https://jota.info/especiais/como-incentivar-os-municipios-prevenir-corrupcao-07122016. Acesso em: 24 fev. 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União 1988; 5 out. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em: 10 set. 2018.
BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União 2000; 4 mai. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 10 set. 2018.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da CF; altera a Lei nº 8.112, de 11/12/1990; revoga a Lei nº 11.111, de 05/05/2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 08/01/1991; e dá outras providências. Diário Oficial da União 2011; 18 nov. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm. Acesso em: 10 set. 2018.
BRASIL. Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública. Diário Oficial da União 2017; 26 jun. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Lei/L13460.htm. Acesso em: 10 set. 2018.
CAVALHEIRO, J. B.; FLORES, P. C. A organização do sistema de controle interno municipal. 4ª edição. Porto Alegre: CRC/RS, 2007.
CHIARELLI, L.; CHEROBIM, A. P. M. S. Características de sistema de controle interno municipal para atuação reguladora e orientadora da gestão pública. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, vol. 3, n. 1, 2009. Disponível em: http://rica.unibes.com.br/index.php/rica/article/viewFile/285/265. Acesso em: 16 jan. 2019.
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU). Matriz de vulnerabilidade do Programa de Fiscalização em Entes Federativos. Brasília, 2015. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/programa-de-fiscalizacao-em-entes-federativos/1-ciclo/1o-ciclo/entenda-os-indicadores. Acesso em: 10 set. 2018.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (CGU); MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO (MP). Instrução Normativa Conjunta no 01, de 10 de maio de 2016. Diário Oficial da União 2016; 10 mai. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in_cgu_mpog_01_2016.pdf. Acesso em: 10 set. 2018.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (CGU). Instrução Normativa no 03, de 09 de junho de 2017. Diário Oficial da União 2017; 09 jun. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-3_2017-alterada.pdf. Acesso em: 10 set. 2018.
CRESWELL, J. W. Projetos de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativos e mistos. 2a. edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DIXIT, A. Incentives and organizations in the public sector: an interpretative review. The Journal of Human Resources, vol. 37, n. 4, 2002. DOI: https://doi.org/10.2307/3069614.
FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS (FECAM). Índice de desenvolvimento sustentável dos municípios catarinenses. 2016. Disponível em: http://indicadores.fecam.org.br/indice/estadual/ano/2017. Acesso em: 4 fev. 2017.
HAIR Jr., J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L. Análise multivariada de dados. 6a. edição. Porto Alegre: Boookman, 2009.
HELLIWELL, J. F.; HUANG, H.; GROVER, S.; WANG, S. Good governance and national well-being: what are the linkages? OECD Working Papers on Public Governance, n. 25. OECD Publishing, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/5jxv9f651hvj-en. Acesso em: 24 fev. 2017.
KNIGHT, F. H. Risk, uncertainty, and profit. Boston and New York: Houghton Mifflin Company, The Riverside Press Cambridge, 1921.
LANGSETH, P.; BUSCAGLIA, E. Empowering the victims of corruption through social control mechanisms. Vienna: United Nations-ODCCP, 2001. Disponível em: https://www.unodc.org/pdf/crime/gpacpublications/CICP-17_oct2.pdf. Acesso em: 16 jan. 2019.
LOUREIRO, M. R.; ABRUCIO, F. L.; OLIVIERI, C.; TEIXEIRA, M. A. C. Do controle interno ao controle social: a múltipla atuação da CGU na democracia brasileira. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, vol. 17, n. 60, 2012. Disponível em: https://www.academia.edu/4297483/Do_controle_interno_ao_controle_social_a_m%C3%BAltipla_atua%C3%A7%C3%A3o_da_CGU_na_democracia_brasileira. Acesso em: 16 jan. 2019.
MARX, C. A. Combate à corrupção e aprimoramento da gestão: a dualidade do controle interno no Brasil. Revista CGU, vol. 8, n. 12, 2016. Disponível em: https://ojs.cgu.gov.br/index.php/Revista_da_CGU/article/view/15. Acesso em: 16 jan. 2019.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (MPSC). MPSC lança programa para fortalecer o controle interno dos municípios. Portal de Notícias MPSC, 20 ago. 2015. Disponível em: https://www.mpsc.mp.br/noticias/mpsc-lanca-programa-para-fortalecer-o-controle-interno-dos-municipios. Acesso em: 27 jan. 2017.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (MPSC). Programa Unindo Forcas inicia ciclo de palestras pelo Estado. Portal de Notícias MPSC, 12 jul. 2016. Disponível em: https://www.mpsc.mp.br/noticias/programa-unindo-forcas-inicia-ciclo-de-palestras-pelo-estado-. Acesso em: 28 jan. 2017.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF). Ranking Nacional da Transparência. 2015, 2016. Disponível em: http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/ranking. Acesso em: 4 fev. 2017.
OLIVEIRA, A. G.; PISA, B. J. IGovP: índice de avaliação da governança pública – instrumento de planejamento do Estado e de controle social pelo cidadão. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, vol. 49, n. 5, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7612136179.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO (OCDE). Policy framework for investment user’s toolkit - Chapter 10 - Public Governance. Paris: OCDE, 2011. Disponível em: www.oecd.org/investment/pfitoolkit. Acesso em: 24 jul. 2018.
OSTROM, E. Crossing the great divide: coproduction, synergy and development. World Development, vol. 24, n. 6, 1996. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/journal/0305750X/24/6. Acesso em: 24 jul. 2018.
PERES, U. D. Custos de transação e estrutura de governança no setor público. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, vol. 9, n. 24, 2007. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/6503/custos-de-transacao-e-estrutura-de-governanca-no-setor-publico. Acesso em: 16 jan. 2019.
PESTOFF, V. Co-production, new public governance and third sector social services in Europe. Ciências Sociais Unisinos, vol. 47, n. 1, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.4013/csu.2011.47.1.02.
RAMOS, S. S.; VIEIRA, K. M. Matriz LIMPE: proposta de ferramenta gerencial para mensuração da governança pública municipal. Tecnologias de Administração e Contabilidade (TAC), vol. 5, n. 1, 2015. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/36599/matriz-limpe--proposta-de-ferramenta-gerencial-para-mensuracao-da-governanca-publica-municipal/i/pt-br. Acesso em: 16 jan. 2019.
ROSSETI. J. P.; ANDRADE, A. Governança Corporativa – fundamentos, desenvolvimento e tendências. 6a edição. São Paulo: Atlas, 2012.
BANCO MUNDIAL. Governance and development. Washington, D.C: The International Bank for Reconstruction and Development, 1992.
TOMBI, W. C.; SALM, J. F.; MENEGASSO, M. E. Responsabilidade social, voluntariado e comunidade: estratégias convergentes para um ambiente de co-produção do bem público. Organizações & Sociedade, vol. 13, n. 37, 2006. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1984-92302006000200007.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública. 2a versão. Brasília: Autor, 2014. Disponível em: http://portal.tcu.gov.br/comunidades/governanca/entendendo-a-governanca/referencial-de-governanca. Acesso em: 24 fev. 2017.
VAN BELLEN, H. M. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 2a edição. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
VINNARI, E.; SKÆRBÆK, P. The uncertainties of risk management. Accounting, Auditing & Accountability Journal. Vol. 27, n. 3, 2014. DOI: https://doi.org/10.1108/AAAJ-09-2012-1106.
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
La Revista da CGU sigue a la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY), que permite que los trabajos publicados se usen y compartan, siempre dando crédito a los autores y origen. Los contenidos publicados hasta 2019 tienen permiso genérico de uso y distribución con indicación obligatoria de autoría y origen.
La presentación de la propuesta implica un compromiso de no enviarla a otra revista y autoriza, si se aprueba, su publicación.Destacamos algunos puntos esenciales y no exhaustivos relacionados:
- La presentación de la propuesta también implica que el (los) autor (es) está (n) de acuerdo con la publicación, sin resultar en remuneración, reembolso o compensación de ningún tipo.
- Los textos publicados son responsabilidad de los autores y no representan necesariamente la opinión de la revista.
- La responsabilidad por cualquier plagio es responsabilidad del (de los) autor (es).
- La persona responsable de la presentación declara, bajo las sanciones de la Ley, que la información sobre la autoría del trabajo es completa y correcta.
También se destacan los elementos relacionados con nuestras Políticas editoriales, en particular con la Misión y Alcance de la revista, la Ética de Publicación, el Proceso de Evaluación por Pares y la Política de Acceso Abierto.
