Implementación de programas de integridad en la administración pública: una revisión sistemática de la literatura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v16i30.746

Palabras clave:

integridad pública, cumplimiento, administración pública, gobernanza

Resumen

La integridad en la administración pública es un tema que ha adquirido una importancia creciente, tanto para garantizar el cumplimiento de las normas y regulaciones como para prevenir y combatir fraudes y actos de corrupción. En este sentido, los programas de integridad asumen un papel estratégico para el desarrollo de una cultura basada en la transparencia, ética y rendición de cuentas. Posteriormente, la Orde­nanza CGU n.º 784, de 2016, instituyó el Programa de Fomento a la Integridad Pública (PROFIP) y obligó a la implementación de controles internos de gestión por parte de órganos del Poder Ejecutivo Federal (CGU, 2016). Ante este contexto, el presente estudio realiza una revisión sistemática de la literatura (RSL) para analizar la producción científica enfocada en la implementación de programas de integridad en la adminis­tración pública brasileña. Se adoptó el protocolo compuesto por cinco etapas, desarrollado por Cronin, Ryan y Coughlan (2008) para la selección de investigaciones, considerando el período temporal de diez años (2014 a 2023). Los resultados indican un crecimiento en la producción académica, con énfasis en la necesidad de enfoques éticos y transparentes en la gobernanza. Sin embargo, las investigaciones examinadas presentan limitaciones relacionadas con la representatividad y la aplicabilidad práctica, destacando que, aunque in­cipientes, los estudios empíricos y los análisis comparativos son necesarios y relevantes. Por último, se concluye que, a pesar del progreso, hay una demanda continua de investigaciones que contribuyan a la im­plementación efectiva de programas de integridad, sugiriendo direcciones para una agenda de investigación futura como estudios longitudinales, adaptación cultural e integración tecnológica. 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Thais Brunner, Universidade de Brasília - UNB

    Mestre em Gestão Pública pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública da Universidade de Brasília (PPGP/ UnB). Agente de Polícia da Polícia Civil do Distrito Federal, exercendo o cargo de chefe da Seção de Conformidade e Integridade da Divisão de Controle. 

  • Fernando César Lima de Souza, Universidade de Brasília - UNB

    Mestrando pelo PPGP/UnB. Delegado de Polícia da Polícia Civil do Distrito Federal, exercendo o cargo de Diretor do Departamento de Gestão de Pessoas. 

  • Renato Araújo Santos, Universidade de Brasília - UNB

    Mestre em Gestão Pública pelo PPGP/UnB. Agente de Polícia da Polícia Civil do Distrito Federal, exercendo o cargo de chefe da Seção de Apoio Administrativo da 17ª Delegacia de Polícia.

  • Maria Julia Pantoja, Universidade de Brasília - UNB

    Doutora na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Atua em Programas de Pós-Graduação em Gestão e Políticas Públicas, da Universidade de Brasília. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Gestão do Trabalho, Liderança e Transformação Digital da UnB/CNPq, desenvolvendo pesquisas nas áreas de Gestão por Competências, Educação Corporativa, com foco na Avaliação da Efetividade de Programas de Capacitação e Desenvolvimento, Liderança Pública e Qualidade de Vida no Teletrabalho.

Referencias

Amorim, D. A., & Oliveira, N. B. M. (2022). O princípio da integridade na governança pública brasileira: uma revisão sistemática. RAGC. Retirado em 11 dez. 2023 de https:// revistas.fucamp.edu.br/index.php/ragc/article/view/2700.

Barreto, R. T. S., & Vieira, J. B. (2021). Os programas de integridade pública no Brasil: indicadores e desafios. Cadernos EBAPE.BR, 19(3), 442–463. https://doi. org/10.1590/1679-395120200069

Brandau, R., Monteiro, R., & Braile, D. M. (2005). Importância do uso correto dos descritores nos artigos científicos. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, 20(1), 7-9.

Ciriaco, E. R. (2023). O compliance como política pública regulatória na polícia civil do estado do Paraná. Revista de Constitucionalização do Direito Brasileiro, 3(1), e031. https://doi.org/10.33636/reconto.v3n1.e031

Coelho, C. C. B. P. (2017). Compliance na Administração Pública: Uma necessidade para o Brasil. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, 3(1), 75–95. https://doi. org/10.29293/rdfg.v3i01.103

Controladoria-Geral da União. (2017). Portaria nº 1.827, de 23 de agosto de 2017. Institui o Programa de Fomento à Integridade Pública - Profip do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, para órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Traz o Termo de Adesão ao Programa de Fomento à Integridade Pública - Profip. Diário Oficial da União. https://repositorio.cgu.gov. br/handle/1/45185

Controladoria-Geral da União. (2023). Decreto nº 11.529, de 16 de maio de 2023. Institui o Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal e a Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal. Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_ Ato2023-2026/2023/Decreto/D11529.htm

Controladoria-Geral da União. (2023). Modelo de Maturidade em Integridade Pública - MMIP. Brasília: CGU. Retirado em 04/05/2025 de https://www.gov.br/cgu/pt-br/ assuntos/noticias/2023/12/ministro-da-cgu-anuncia-mo¬delo-de-maturidade-em-integridade-publica/SIPMMIP. pdf

Costa, F. F. M., Almeida, I. C., Ferreira, J. C. de S., & Costa, L. R. (2022). Programas de integridade na administração pública: um estudo bibliométrico. Revista de Gestão e Secretariado, 13(4), 2482–2498. https://doi.org/10.7769/ gesec.v13i4.1484

Cronin, P., Ryan, F., & Coughlan, M. (2008). Undertaking a literature review: a step-by-step approach. British Journal of Nursing, 17(1), 38-43.

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2023). Código das melhores práticas de governança corporativa (6a. ed.). IBGC

Leal, G. (2021). Controle de Integridade e Administração Pública: sinergias necessárias. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, 41(86), 148–169. https://doi. org/10.5007/2177-7055.2020v41n86p148

Menezes, U. S., Mendonça, C. M. C., & Carvalho, K. M. (2023). Avançando a integridade no nível municipal: uma análise integrativa dos facilitadores, obstáculos e perspectivas. Revista de Gestão e Secretariado, 14(9), 16273– 16288. https://doi.org/10.7769/gesec.v14i9.2528

Novacki, E. R., & Machado, A. C. M. (2020). Compliance na Administração Pública Brasileira: o caso do pacto pela Integridade no Ministério da Agricultura, Pecuária, Pecuária e Abastecimento. Revista ESMAT, 12(19), 129–144. https://doi.org/10.34060/reesmat.v12i19.351

Oliveira, M. A. M., & Pantoja, M. J. (2021). Desafios e Perspectivas do Teletrabalho nas Organizações: Ce¬nário da Produção Nacional e Agenda de Pesquisa. Revista Ciências Administrativas, 26(3). https://doi. org/10.5020/2318-0722.2020.26.3.9538

Organização Para Economia Cooperação e Desenvolvimento. (2014). CleanGovBiz: integrity in practice. OECD. Retirado em 11 dez. 2020 de https://www.csrhellas.net/ network/wp-content/uploads/media/Anti-corruption_ISO. pdf

Ouro Salim, O., Guarnieri, P., & Demo, G. (2022). Desperdício nas cadeias agroalimentares no contexto da economia circular. Gestão & Regionalidade, 38(113). https:// doi.org/10.13037/gr.vol38n113.7535

Souza, L. C. de, & Prodel, L. H. Júnior. (2023). Diretrizes de gestão de riscos e de integridade na administração pública. Revista do Direito Público, 18(1), 26–43. https://doi. org/10.5433/1980-511X.2023v18n1p26

Vaz, T. H. B., & Mastrodi, J. (2021). O compliance na Administração Pública: a realidade brasileira submetida a normas de integridade. Revista do Direito Público, 16(2), 64–89. https://doi.org/10.5433/1980-511X.2021v16n2p64

Descargas

Publicado

2025-05-28

Número

Vol. 16 Núm. 30 (2024): Revista da CGU, 30,jul-dez/2024

Sección

Integridade Pública: Uma Agenda Emergente no Setor Público

Licencia

Derechos de autor 2025 Revista da CGU

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

La Revista da CGU sigue a la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY), que permite que los trabajos publicados se usen y compartan, siempre dando crédito a los autores y origen. Los contenidos publicados hasta 2019 tienen permiso genérico de uso y distribución con indicación obligatoria de autoría y origen.


La presentación de la propuesta implica un compromiso de no enviarla a otra revista y autoriza, si se aprueba, su publicación.Destacamos algunos puntos esenciales y no exhaustivos relacionados:

  • La presentación de la propuesta también implica que el (los) autor (es) está (n) de acuerdo con la publicación, sin resultar en remuneración, reembolso o compensación de ningún tipo.
  • Los textos publicados son responsabilidad de los autores y no representan necesariamente la opinión de la revista.
  • La responsabilidad por cualquier plagio es responsabilidad del (de los) autor (es).
  • La persona responsable de la presentación declara, bajo las sanciones de la Ley, que la información sobre la autoría del trabajo es completa y correcta.

También se destacan los elementos relacionados con nuestras Políticas editoriales, en particular con la Misión y Alcance de la revista, la Ética de Publicación, el Proceso de Evaluación por Pares y la Política de Acceso Abierto.

Cómo citar

Implementación de programas de integridad en la administración pública: una revisión sistemática de la literatura. Revista da CGU, [S. l.], v. 16, n. 30, 2025. DOI: 10.36428/revistadacgu.v16i30.746. Disponível em: https://revista.cgu.gov.br/Revista_da_CGU/article/view/746. Acesso em: 31 may. 2025.

Artículos similares

1-10 de 168

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.