Planificación estratégica del Programa Nacional de Monitoreo de la Biodiversidad: implicaciones para la gobernanza e implementación de Monitora mediante la metodología BSC
DOI:
https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v17i32.813Palabras clave:
unidad de conservación, monitoreo, ICMBio, cambio climático, balanced scorecardResumen
Este trabajo es un relato de práctica sobre la planificación estratégica del Programa Monitora y cómo dicho proceso contribuye al fortalecimiento de la gobernanza en la implementación del monitoreo de la biodiversidad en las unidades de conservación (UC) federales. Utilizando la metodología Balanced Scorecard (BSC), la planificación se desarrolló de manera participativa, involucrando distintos niveles de gestión institucional, y dio como resultados objetivos estratégicos en cuatro perspectivas: Aprendizaje y Recursos, Procesos Internos, Beneficiarios y Resultados Finales. El plan permitió una mayor alineación con la misión institucional del ICMBio, al tiempo que fortaleció la transparencia y la gobernanza ambiental. Los datos generados por Monitora, a través de publicaciones y paneles dinámicos, se han aplicado en instrumentos de gestión, políticas públicas y acciones de conservación en múltiples escalas, incluido su potencial para subsidiar políticas de adaptación al cambio climático. El estudio muestra que la planificación estratégica ha sido esencial para la transición de una gestión fragmentada hacia un enfoque sistémico e integrado, con énfasis en la institucionalización y estandarización de procesos, la mejora de la comunicación interna, valorización de la participación social y el fortalecimiento de las capacidades institucionales. Por otro lado, los principales desafíos están relacionados con la compleja gestión financiera, la dependencia de proyectos especiales y la necesidad de reducir la burocracia en la ejecución financiera. Por ello, se recomienda un modelo financiero detallado, el fortalecimiento de su ejecución mediante el Presupuesto General de la Nación y la simplificación de los procedimientos financieros, considerando las especificidades locales.
Descargas
Referencias
Bolzan, B. S., & Araujo, F. G. (2022). Relatório de Avaliação da Auditoria Interna no 02/2022 do Programa Monitora.
Brasil. (1981). Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Brasil. (1998). Decreto n° 2.519, de 16 de março de 1998. Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2519.htm
Brasil. (1999). Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental .
Brasil. (2000). Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
Brasil. (2002). Decreto n 4.339, de 22 de agosto de 2002. Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4339.htm
Brasil. (2006). Decreto n° 5.758, de 13 de abril de 2006. Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas. In 2006.
Brasil. (2007a). Decreto n° 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm
Brasil. (2007b). Lei n° 11.516, de 28 de agosto de 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.
Brasil. (2009). Lei n° 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Brasil. (2011). Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o , no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal.
Brasil. (2017a). Decreto n° 8.972, de 23 de janeiro de 2017. Institui a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa.
Brasil. (2017b). ICMBio. Instrução Normativa n°3, de 4 de setembro de 2017. Institui o Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes (pp. 69, Seção 1, DOU 06/09-2017). Diário Oficial da União.
Brasil. (2022). ICMBio. Instrução Normativa n°2, de 28 de janeiro de 2022. Reformula o Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes (pp. 46, Seção 1, DOU, 08/02/2022). Diário Oficial da União.
Brasil. (2025). ICMBio. Portaria n° 1.164, de 1° de abril de 2025. Institui o Planejamento Estratégico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Costa-Pereira, R., Roque, F., Constantino, P., Sabino, J., & Uehara-Prado, M. (2013). Monitoramento in situ da biodiversidade: Uma proposta para a composição de um Sistema Brasileiro de Monitoramento da Biodiversidade.
Dantas, D. D. F., Raseira, M. B., Polaz, C. N. M., & Lopes (in memoriam), U. (Eds.). (2022). Estratégia integrada de monitoramento aquático continental na Amazônia: Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio (MONITORA) – Subprograma Aquático Continental (1. ed). Instituto Chico Mendes - ICMBio. https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/monitoramento/conteudo/Materiais-de-Apoio/estrategiaintegradademonitoramentoaquaticocontinentalamazonicointernet16082022.pdf
ICMBio. (2020). Portaria n 71, de 28 de janeiro de 2020. Dispõe sobre os critérios e procedimentos para implementação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas - PNDP, no âmbito do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. https://www.gov.br/icmbio/pt-br/acesso-a-informacao/governanca-e-gestao-de-pessoas/plan-da-forca-de-trabalho/arquivos/BS06de30.01.2020.PNDPICMBio.pdf
ICMBio. (2025a). Nota Técnica no 1/2025/COMOB/CGPEQ/DIBIO/ICMBio. Proposta de Portaria para pagamento de auxílio financeiro. ICMBio.
ICMBio. (2025b). Painel dinâmico do ICMBio. Https://App.Powerbi.Com/View?R=eyJrIjoiNGUzZjExMTQtMzE2MS00YjRjLTk5ZjAtYTNhMmNkY2Y2MDk2IiwidCI6ImMxNGUyYjU2LWM1YmMtNDNiZC1hZDljLTQwOGNmNmNjMzU2MCJ9.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1996). Using the balanced scorecard as a strategic management system. Harvard Business Review, 74(1), 75–85.
Monitora. (2021). Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade Programa Monitora, Subprograma Terrestre, componente Florestal Relatório 2014-2018 (1a). ICMBio.
Monitora. (2025a). Painel interativo do componente Florestal. Https://App.Powerbi.Com/View?R=eyJrIjoiMDMxNDc4MjctNDcxNi00NTAxLWJhNmQtZDI1NjQwNTcyNjU5IiwidCI6ImMxNGUyYjU2LWM1YmMtNDNiZC1hZDljLTQwOGNmNmNjMzU2MCJ9.
Monitora. (2025b, June 20). Painel interativo do Programa Monitora. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYWE1MTg2ZGYtMjgxOS00MmY4LWIwOTQtNjc3NGY5YTVjYmQ0IiwidCI6ImMxNGUyYjU2LWM1YmMtNDNiZC1hZDljLTQwOGNmNmNjMzU2MCJ9
Monitora, Cronemberger, C., Ribeiro, K., Acosta, R., Andrade, D., Marini-Filho, O., Masuda, L. S. M., Mendes, K., Nienow, S., Polaz, C., Reis, M., Sampaio, R., Souza, J., & Tófoli, C. (2023). Social Participation in the Brazilian National Biodiversity Monitoring Program Leads to Multiple Socioenvironmental Outcomes. Citizen Science: Theory and Practice, 8(1)(32), 1–15. https://doi.org/https://doi. org/10.5334/cstp.582
Monitora, Masuda, L. S. M., Lacerda, A. C. R., Andrade, D. F. C., Acosta, R. K., Souza, J. M., Galuppo, S. C., Bezerra, U. J. B., Reis, M. L., Simões, C. de O., Reis, L. M. de A., Souza, L. C., & Mendes, K. R. (2023). Guia de Implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade.
Monitora, Masuda, L. S. M., Reis, L. M. de A., Raseira, M. B., Soares, A. P. N., Souza, J. M., Correa, D. do C. V., Thompson, B. M., Simões, C. de O., Polaz, C. N. M., Reis, M. L., Bezerra, U. J. B., Souza, M., Acosta, R. K., & Andrade, D. F. C. (2024). Avaliação das estratégias de capacitação para o monitoramento da biodiversidade em unidades de conservação. Biodiversidade Brasileira, 14(3), 121–144.
Monitora, P., Filho, A. G., Sandy, B. L., Andrade, D. F. C., Carvalho-Junior, E. A. R., Reis, M. L., Fialho, M. de S., Marini-Filho, O. J., & Jorge, R. S. P. (Eds.). (2024). Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – Programa Monitora Subprograma Terrestre, Componente Florestal – Relatório 2014-2022. ICMBio.
Monitora, P., Masuda, L. S. M., Fichino, B. S., Andrade, D. F. C., Torres, K. T., Mendes, K. R., Acosta, R. K., & Souza, T. C. (Eds.). (2024). Monitoramento da biodiversidade para conservação dos ambientes marinhos e costeiros. ICMBio.
Ribeiro, K. T. (Ed.). (2018). Estratégia do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade. ICMBio. https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/monitoramento/conteudo/Materiais-de-Apoio/estrategia_geral.pdf
Ribeiro, K. T., Masuda, L. S. M., & Miyashita, L. K. (Eds.). (2019). Estratégia integrada de monitoramento marinho costeiro: Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio (MONITORA) - Subprograma Marinho e Costeiro (1a ed.). ICMBio. https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/monitoramento/conteudo/Materiais-de-Apoio/estrategia_integrada_de_monitoramento_marinho_costeiro1.pdf
Santos, R. S. dos, Pereira, A. B., Pereira, T., Pereira, J., Prado, F., & Constantino, P. de A. L. (2015). Monitoramento da Biodiversidade Estrutura Pedagógica do Ciclo de Capacitação. GKNoronha.
Tófoli, C. F., Rodrigues, L. da S., Lemos, P. F., Lehmann, D., Souza, J. M., & Carvalho, R. R. (Eds.). (2021). Encontro dos saberes: uma nova forma de conversar a conservação (1a ed). IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista da CGU

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista da CGU sigue a la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY), que permite que los trabajos publicados se usen y compartan, siempre dando crédito a los autores y origen. Los contenidos publicados hasta 2019 tienen permiso genérico de uso y distribución con indicación obligatoria de autoría y origen.
La presentación de la propuesta implica un compromiso de no enviarla a otra revista y autoriza, si se aprueba, su publicación.Destacamos algunos puntos esenciales y no exhaustivos relacionados:
- La presentación de la propuesta también implica que el (los) autor (es) está (n) de acuerdo con la publicación, sin resultar en remuneración, reembolso o compensación de ningún tipo.
- Los textos publicados son responsabilidad de los autores y no representan necesariamente la opinión de la revista.
- La responsabilidad por cualquier plagio es responsabilidad del (de los) autor (es).
- La persona responsable de la presentación declara, bajo las sanciones de la Ley, que la información sobre la autoría del trabajo es completa y correcta.
También se destacan los elementos relacionados con nuestras Políticas editoriales, en particular con la Misión y Alcance de la revista, la Ética de Publicación, el Proceso de Evaluación por Pares y la Política de Acceso Abierto.
