Legal surroundings and adoption of blockchain as a tool to prevent corruption in public contracts:

reflections on European initiatives and the Brazilian regulatory framework.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v14i26.528

Keywords:

public procurement, Blockchain, corruption, legal framework, initiatives

Abstract

Public procurement represents a relevant amount of public expenses in every country. In Brazil, they might reach around 12% of its Gross Domestic Product (GDP). According to the United Nations Convention against Corruption, public contracts are important tools to accomplish collective interests, although highly vulnerable to corrupt acts and fraud, which harm economic development. Recently, Distributed Ledger Technologies (DLTs) have emerged, endowed with features capable of introducing significant benefits to the public sector. Among them the guarantee of immutability and integrity of multiple records and the disintermediation generated by a consensus mechanism. Its usage allows for automatizing processes through the denominated “smart contracts” in public tender procedures, reducing possible breaches to illicit acts. That being said, this paper examines a few European initiatives on such technology, the Brazilian legal framework, and, in the end, proposes a reflection on the first steps towards its implementation and the interactions necessary for effective institutional coordination in the application of blockchain by the public administration in Brazil.

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Author Biographies

  • Samir Sallen Silva Santos, Universidad de Salamanca (USAL – Espanha)

    Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, onde atua desde 2001. Possui formação em Direito e Administração, é advogado e Mestre em Direito com ênfase em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca - Espanha. Detém capacitação em Ações Investigativas e Inovadoras da CGU, além de conhecimentos em Auditoria baseada em riscos. Possui atuação/experiência em auditorias de combate a corrupção tanto investigativas (repressão), como também preventivas, além de ter ocupado cargo de chefia do Núcleo de Ações de Controle da Superintendência da CGU no Maranhão.

  • Lúcio Alves Angelo Júnior, Universidad de Salamanca

    Advogado da União (AGU) desde 2013, é professor de Pós-graduação da Escola da Advocacia-Geral da União. Possui atuação/experiência junto aos Departamentos de Assuntos Internacionais e Patrimônio Público e Probidade (PGU/AGU), com ênfase em demandas relacionadas ao combate à corrupção, à recuperação de ativos e à cooperação internacional. Coordenou a Ação 08/2020, relativa ao uso de blockchain, na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA/MJSP) e foi representante titular da AGU (2021) no Gabinete de Gestão Integrada de referida Estratégia. Foi delegado do Brasil junto ao Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), G20 e BRICS, em matérias anticorrupção (2017 em diante), tendo participado das negociações multilaterais para a Declaração Política da Assembleia-Geral da Nações Unidas contra a Corrupção (UNGASS 2021) e outros acordos internacionais.

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Published

2022-12-20

Issue

Vol. 14 No. 26 (2022): Revista da CGU, 26,jul-dez/2022

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Ciência de Dados na Administração Pública: Desafios e Oportunidades

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How to Cite

Legal surroundings and adoption of blockchain as a tool to prevent corruption in public contracts:: reflections on European initiatives and the Brazilian regulatory framework. Revista da CGU, [S. l.], v. 14, n. 26, 2022. DOI: 10.36428/revistadacgu.v14i26.528. Disponível em: https://revista.cgu.gov.br/Revista_da_CGU/article/view/528.. Acesso em: 22 nov. 2024.

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