Conservación en conflicto: los desafíos para la gobernanza de la conservación en la Amazonía brasileña desde la perspectiva de los actores ambientales
DOI:
https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v17i32.798Palabras clave:
conservación ambiental, unidad de conservación, gobernanza ambiental, conflicto socioambiental,, gestión compartidaResumen
Este artículo busca contribuir al debate sobre los desafíos de la gobernanza de la conservación ambiental en Brasil. Se asume que, aunque el país adopta un modelo de gobernanza que presupone la gestión compartida del territorio y sus recursos naturales basándose en las Unidades de Conservación (UC), los altos niveles de conflictos socioambientales enfrentados por los agentes pueden indicar que dicha gestión presenta insuficiencias. La presente investigación pretende explorar cómo estos agentes han experimentado dichos conflictos y analizar su relación con las deficiencias en la gestión compartida, considerada un elemento fundamental de la gobernanza ambiental. La metodología se sustenta en una investigación cualitativa y exploratoria, mediante técnicas de encuesta y entrevistas, además de la aplicación de análisis de contenido para el tratamiento e interpretación de datos no estructurados. Los actores seleccionados para la recolección son agentes ambientales de las 42 Unidades de Conservación de Protección Integral (UCPI) del bioma amazónico, creadas hasta 2023. Los resultados revelan que las percepciones de fallas estructurales y operativas —como limitaciones institucionales, brechas en la capacitación y asimetrías de poder en los procesos de toma de decisiones— estarían relacionadas con mayores dificultades en la resolución de conflictos. Además, indican que esta relación está marcada por matices que deben ser interpretados a la luz de las particularidades de cada UC. Se propone que futuros estudios exploren e identifiquen cuestiones relevantes para la gobernanza de la conservación ambiental, así como las condiciones para la implementación efectiva de la gestión compartida y los impactos de estas estrategias en el tratamiento de conflictos socioambientales.
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